Viver no pôr do sol...
São de sons antigos e mansos
as palavras que me dizes.
Harpas longínquas que não quero perder.
Sons vibrantes, sons maviosos,
sons de amor e de alegria,
sons de amizade, do companheirismo
e da ternura que sentimos.
Nada mais a dizer,
nada mais há a escrever.
Limito-me a dedilhar a harpa da ternura,
sensatamente procuro manter
a visão no oriente do sol pôr,
procuro descobrir e alimentar assim,
este amor.