Monday, November 24, 2008

Rio límpido dos teus olhos


Vem sentar-te comigo à beira rio,
Vem sentar-te e observa a verdura da água...
Espelho transparente de fundura,
Abismo apetecível de frescura...
Vem sentar-te comigo e entrelacemos as mãos
como disse o poeta,
Amigo

Tuesday, November 18, 2008


O Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos pouco, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a apressar e não a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era dos dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'amo-te' aos seus filhos, à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito