Tantas guerras...tantos cadáveres...tanto sofrimento...tanta falta de amor...
A TEIA A ARANHA A GUERRA
A BALA A BOMBA A SORTE
O CHÃO O SANGUE A MORTE
ASAS DE CONDOR BICOS DE TERROR
POUSADOS EM TRONCOS SONOLENTOS
GIGANTES NO SOLO A APODRECER
CANSADOS DE VIVER NA VERTICAL
UM MONSTRO QUE PASSEIA SEM PUDOR
ENTRE SOPROS ENTRE CORPOS
ENTRE CHOROS ENTRE DORES
A TEIA A SORTE A ARANHA A MORTE
A GUERRA É UMA BESTA EM MOVIMENTO
UMA FESTA DE MONSTROS PARA MONSTROS
COM MUITO FOGO MUITO APARATO
MUITO ESTRONDO E MORTOS
MORTOS MORTOS MUITOS MORTOS
A GUERRA MEU AMOR É UMA SELVA
COM CADÁVERES A FAZER DE RELVA
André Moa
A BALA A BOMBA A SORTE
O CHÃO O SANGUE A MORTE
ASAS DE CONDOR BICOS DE TERROR
POUSADOS EM TRONCOS SONOLENTOS
GIGANTES NO SOLO A APODRECER
CANSADOS DE VIVER NA VERTICAL
UM MONSTRO QUE PASSEIA SEM PUDOR
ENTRE SOPROS ENTRE CORPOS
ENTRE CHOROS ENTRE DORES
A TEIA A SORTE A ARANHA A MORTE
A GUERRA É UMA BESTA EM MOVIMENTO
UMA FESTA DE MONSTROS PARA MONSTROS
COM MUITO FOGO MUITO APARATO
MUITO ESTRONDO E MORTOS
MORTOS MORTOS MUITOS MORTOS
A GUERRA MEU AMOR É UMA SELVA
COM CADÁVERES A FAZER DE RELVA
André Moa
1 Comments:
Este poeta, meu amigo, publicou um livro comigo. Este poema, sobretudo, tocou-me muito, pelos dois ultimos versos,
"A guerra, meu amor, é uma selva
com os cadáveres a fazer de relva"
esta imagem poética é a desgraça que vamos diáriamente na TV!
Quando será que este mundo vai viver em paz? Chegará o dia?
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