Saturday, March 31, 2007
Somos duas árvores
Plantadas em solo fértil
Somos também duas árvores oscilantes…
O vento quase nos dobra,
A chuva quase derruba
O frio quase que nos mata,
O sol quase que nos queima…
Quase,sim, mas não conseguem…
Somos duas árvores…
A vida vai-nos dobrando
Nós lá vamos aprendendo
A firmar bem as raízes…
Nós lá vamos aprendendo
Como se faz,como é…
Pra pudermos ser felizes!
Plantadas em solo fértil
Somos também duas árvores oscilantes…
O vento quase nos dobra,
A chuva quase derruba
O frio quase que nos mata,
O sol quase que nos queima…
Quase,sim, mas não conseguem…
Somos duas árvores…
A vida vai-nos dobrando
Nós lá vamos aprendendo
A firmar bem as raízes…
Nós lá vamos aprendendo
Como se faz,como é…
Pra pudermos ser felizes!
Wednesday, March 21, 2007
O Inverno já foi
A Primavera chegou
No murmúrio das aves
Nas asas e nos gritos de júbilo
Um alvorecer de esperança da terra renovada.
O dia nasceu cheio de alegria
A tarde encheu-se de sol e cheiros bons da terra
A primavera instalou-se na nossa esperança
Da terra prometida.
Aspiro este cheiro que comove
Ouço os sons de sinos a tocar.
Nas almas dos pecadores
reserva-se um silêncio em busca de paz
Na gritaria das crianças a brincar
augura-se um tempo de esperança
E o dia amanheceu primavera…
A Primavera chegou
No murmúrio das aves
Nas asas e nos gritos de júbilo
Um alvorecer de esperança da terra renovada.
O dia nasceu cheio de alegria
A tarde encheu-se de sol e cheiros bons da terra
A primavera instalou-se na nossa esperança
Da terra prometida.
Aspiro este cheiro que comove
Ouço os sons de sinos a tocar.
Nas almas dos pecadores
reserva-se um silêncio em busca de paz
Na gritaria das crianças a brincar
augura-se um tempo de esperança
E o dia amanheceu primavera…
ATENÇÃO BLOGGERS.
VAI REALIZAR-SE O JANTAR DE PRIMAVERA, desta vez na PAREDE.
DADO QUE SE TRATA DE UM ACONTECIMENTO INTERESSANTE PARA TODOS NÓS, AGRADEÇO QUE SE INSCREVAM
Friday, March 09, 2007
Thursday, March 08, 2007
Wednesday, March 07, 2007
Esta é a Cidade
Esta é a Cidade, e é bela.
Pela ocular da janela
foco o sémen da rua.
Um formigueiro se agita,
se esgueira, freme, crepita,
ziguezagueia e flutua.
Freme como a sede bebe
numa avidez de garganta,
como um cavalo se espanta
ou como um ventre concebe.
Treme e freme, freme e treme,
friorento voo de libélula
sobre o charco imundo e estreme.
Barco de incógnito leme
cada homem, cada célula.
É como um tecido orgânico
que não seca nem coagula,
que a si mesmo se estimula
e vai, num medido pânico.
Aperfeiçoo a focagem.
Olho imagem por imagem
numa comoção crescente.
Enchem-se-me os olhos de água.
Tanto sonho! Tanta mágoa!
Tanta coisa! Tanta gente!
São automóveis, lambretas,
motos, vespas, bicicletas,
carros, carrinhos, carretas,
e gente, sempre mais gente,
gente, gente, gente, gente,
num tumulto permanente
que não cansa nem descança,
um rio que no mar se lança
em caudalosa corrente.
Tanto sonho! Tanta esperança!
Tanta mágoa! Tanta gente!
Pela ocular da janela
foco o sémen da rua.
Um formigueiro se agita,
se esgueira, freme, crepita,
ziguezagueia e flutua.
Freme como a sede bebe
numa avidez de garganta,
como um cavalo se espanta
ou como um ventre concebe.
Treme e freme, freme e treme,
friorento voo de libélula
sobre o charco imundo e estreme.
Barco de incógnito leme
cada homem, cada célula.
É como um tecido orgânico
que não seca nem coagula,
que a si mesmo se estimula
e vai, num medido pânico.
Aperfeiçoo a focagem.
Olho imagem por imagem
numa comoção crescente.
Enchem-se-me os olhos de água.
Tanto sonho! Tanta mágoa!
Tanta coisa! Tanta gente!
São automóveis, lambretas,
motos, vespas, bicicletas,
carros, carrinhos, carretas,
e gente, sempre mais gente,
gente, gente, gente, gente,
num tumulto permanente
que não cansa nem descança,
um rio que no mar se lança
em caudalosa corrente.
Tanto sonho! Tanta esperança!
Tanta mágoa! Tanta gente!
(António Gedeão)